Um pouco da história Construçao : 1831 Mandado edificar por uma sociedade dramática particular (Sociedade Scenica), desejando que maior número de famílias pudessem apreciar seus trabalhos e encontrassem uma agradável distraçao. Possui características da linguagem colonial. Prédio simples coberto por telhado com beiral, projeto do engenheiro alemao Eduardo Kretschman e execuçao de José Vieira Vianna, inaugurado no dia 2 de dezembro de 1833. Em âmbito nacional, seu nome pode ser interpretado como homenagem ao dia em que D. Pedro I abdicou do seu trono em favor de seu filho. Como homenagem local, a referencia pode ser a data de instalaçao da Vila. Por algum tempo, na Revoluçao Farroupilha, o Teatro foi requisitado para uso dos militares de Bento Gonçalves (1844). O Sete de Abril recebeu tres visitas Imperiais: em 1846, o Imperador e a Imperatriz foram aclamados e a corte ceiou no salao do Teatro durante o intervalo do primeiro e segundo atos; em 1865 o Imperador e a Princesa foram aplaudidos; e, em 1885, o Conde D´Eu e a Princesa Isabel compareceram a vários espetáculos. A antiga fachada do Teatro contava com dois pavimentos, arrematada com platibanda vazada por óculos ovais. Salientava um corpo central através de colunas com capitéis toscanos. No térreo tinha tres portas almofadadas com vergas em arco batido. No pavimento superior, correspondendo a estas aberturas, tres portas-janelas com bandeiras retangulares abriam-se para um balcao com parapeito trabalhado em ferro. Havia dois corpos laterais que, no térreo, apresentavam janelas de guilhotinas e, no segundo andar, portas-janelas com sacadas individuais e guarda-corpos trabalhados em ferro. As características atuais em linhas Art Decô sao resultados de uma total remodelaçao ocorrida no ano de 1916, o que determinou uma nova fachada, elaborada pelo arquiteto José Torrieri. As antigas portas-janelas do segundo pavimento foram transformadas em janelas com bandeiras em arcos plenos As porta-janelas com bandeiras retangulares e sacadas de ferro deram lugar a outras, sem bandeiras e com balcoes em balaustrada. As janelas de guilhotina do térreo foram substituídas por portas laterais. As novas pilastras, com fustes canelados, receberam estranhos arremates. O corpo central foi coroado por frontao em arco abatido, decorado com elementos circulares nas suas laterais, de onde se originavam suportes de ferro para as luminárias. Com o nome da entidade, o frontao ainda apresenta tres vitrôs, sendo o do centro nas cores da bandeira nacional, e os laterais com as cores do Rio Grande do Sul. Coroando as aberturas, elementos ornamentais aludem a funçao do prédio (máscaras, liras e guirlandas de rosas, violas e um tarol). Na entrada, foi acrescentada marquise trabalhada em ferro, cujos ornamentos sao peculiares a Art Nouveau. O Teatro Sete de Abril foi a primeira casa de espetáculos a abrir suas portas as artes cenicas na província de Sao Pedro do Rio Grande do Sul e a quarta no Brasil. "Motivo de orgulho para os pelotenses é saber que companhias líricas, dramáticas, cômicas, de operetas e de zarzuelas, chegadas a esta Província, pelo porto de Rio Grande, apresentavam-se aqui sempre em primeira mao, excursionando a Porto Alegre e, depois, ao interior, e que na volta costumavam reapresentar-se no famoso Teatro Sete Abril, da cidade de Pelotas", segundo Mário Osório Magalhaes. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1972 e passou ao Município em 1978. Recebeu restauraçao em 1997, através de parceria Governo do Estado, Prefeitura e Arroz Extremo Sul. Em 1998, foi assinado um termo objetivando a restauraçao completa do Teatro. Hoje, o Teatro Sete de Abril é o mais antigo teatro brasileiro em funcionamento.
Praça Cel. Pedro Osório, 560 A - Centro, Pelotas - RS, 96015-010, Brasil
Horário de Funcionamento: O teatro é aberto somente quando há apresentaçoes artístico-culturais ou com agendamento para eventos.
Telefone:
(53)
3225-5777
Site: http://www.teatrosetedeabril.com.br