Tida como uma Santa profana, Maria do Carmo era uma prostituta conhecida na comunidade, com um belo físico e bom coração, mas dada à bebida. Teria sido morta mais ou menos durante a Guerra do Paraguai, pelo último dos seus amantes, um militar graduado. Com o tempo, espalhou-se a fama de "santidade". Mulheres, especialmente, procuravam a sua sepultura e, em troca de promessas feitas e graças alcançadas, deixavam aos pés de sua sepultura garrafas de cachaça e maços de cigarros. Muitos anos após, já solidificada na tradição popular a sua fama de santa, foi construído, pelo Coronel Serafim Vargas, um túmulo em alvenaria, alvo, que recebe até hoje romarias de seus devotos e fiéis.
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